segunda-feira, 2 de junho de 2014

Solução emergencial para a Forquilha

O cruzamento entre a Av. Jerônimo de Albuquerque e a Estrada de Ribamar, popularmente conhecido como Retorno da Forquilha, é indispensável ao sistema de mobilidade da cidade por interligar duas vias de fluxo extremamente intensos. Este não segue exclusivamente a característica retilínea de deslocamento, também sendo acessado de forma perpendicular. A atual solução da rotatória não atende esta demanda, pois o deslocamento encontra-se estrangulado em todos os seus acessos. Temos por exemplo o sentido Anil-Cohab com fluxo temporal determinado pela fração 20s / 130s, que corresponde ao tempo do semáforo de acesso dividido pelo tempo total de espera. Isso corresponde a apenas cerca 1/6 de todo o tempo. Para que haja fluxo satisfatório é necessário que se dê condições suficientes para que a demanda de veículos seja suprida. A solução óbvia é a construção de um viaduto. No entanto estamos em situação caótica em relação ao tráfego na cidade, sendo necessária uma solução parcial emergencial satisfatória. A melhor solução seria tornar a forquilha um cruzamento de 2 pólos com fluxo em cada pólo de 50% do tempo total, podendo variar de acordo com o horário do dia, seguindo esta sugestão:


Vemos que não há alça de convergência no retorno. Tais acessos seriam feitos através das ruas adjacentes ao atual cruzamento, sendo uma atrás da Igreja universal, outra  na quadra oposta e esta e uma terceira atrás do posto de gasolina da Petrobrás. Mas e como resolver o problema da quarta alça, já que não existe como utilizar nenhuma rua atrás da loja de material de construções Potiguar? A solução é utilizar duas ruas na quadra adjacente à Estrada de Ribamar, sendo que ambas teriam mãos únicas contrárias e uma terceira, mais larga, que receberia o fluxo para atravessar a avenida. Ficando assim:



quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Solução emergencial para o retorno da Cohab

O cruzamento entre a Av. Jerônimo de Albuquerque e a Av. Casemiro Júnior, com continuação na Av. São Luis Rei de França é parte crucial do sistema de mobilidade de São Luis. A construção de um viaduto naquele local era uma demanda antiga da população atingida pelo decréscimo de fluxo resultante do retorno original. No entanto a obra realizada, que se configura em um túnel sob o cruzamento, mostrou-se insuficiente já em sua nascença, pois devido à demanda intensa sobre a rotatória o acúmulo de veículos chega a interromper até mesmo o fluxo da Av. Jerônimo de Albuquerque. No atual cenário, a construção de um viaduto sobre o cruzamento não resolveria o problema de todo, sendo considerada um desperdício de erário público. É necessária uma intervenção com uma abordagem de deslocamento do fluxo. A solução definitiva é mais custosa e necessita de um tempo maior para a implantação. No entanto, pode-se implantar uma solução intermediária, um passo para a solução definitiva em caráter emergencial, pois demandaria pouco tempo e recurso para a implantação. Como trata-se de uma solução com abordagem sobre o deslocamento do fluxo, o primeiro passo é isolar o cruzamento tornando-o viável. Para isso deve-se eliminar a rotatória e dinamizar o cruzamento:



Com isso a via ficaria desimpedida em ambas as direções. Deve-se resolver agora os acessos perpendiculares usados anteriormente na rotatória. Para o sentido Cohab-Anil usa-se a Rua do Fio, invertendo-se o sentido e tornando-o único em toda a extensão, utilizando-se o fluxo derivado de uma solução de cruzamento. A terceira via existente na Jerônimo de Albuquerque, na altura da loja San Motos serviria como acesso à Rua do Fio, através da alternância semafórica:


Também é importante eliminar o semáforo na altura do supermercado Mateus, já que o cruzamento resultante é suficiente para comportar a demanda. 

Como se trata de uma solução emergencial, haverá alguma perda. O sentido Angelim-Turu ficará prejudicado em sua extensão, pois o acesso se dará através da Rua do Fio, no pequeno trecho de acesso após a Lanchonete Bob´s, fazendo o contorno da quadra e acessando a Av. São Luis Rei de França pela Av. Casemiro Junior. O trecho teria cerca de 1,0 Km e demandaria em torno de 3 minutos para ser completado. No entanto, ainda menos que os cerca de 7 a 15 minutos gastos na rotatória para acessar a Av. São Luis Rei de França em horários de pico. 

Ainda na abordagem de deslocamento de fluxo e acúmulo de veículos, uma boa solução que não envolve diretamente os acessos perpendiculares, mas indiretamente funcionaria como tal, seria criar uma nova saída para os bairros Cohatrac e Cohab Anil utilizando a Av. do itapiracó em mão única e cruzando a Av. São Luis Rei de França através de semáforo, completando o percurso pelo acesso, hoje mal utilizado, à Av. Jerônimo de Albuquerque, que se completa na altura do supermercado Macro. 





Também utilizando essa solução, completa-se o sentido perpendicular Turu-Cohab. Os veículos acessariam esta alça e, através de semáforo, convergiriam para a Av. Jerônimo de Albuquerque. Bom ressaltar que nenhum semáforo foi adicionado à Av. Jerônimo de Albuquerque, apenas foi deslocado o semáforo da altura do supermercado Matheus para a altura do supermercado Macro. Importante lembrar também que a suposição de que semáforos criam distúrbios de lentidão no trânsito mostra-se parcialmente errônea. Semáforos tripolares ou quadripolares realmente causam distúrbios, mas semáforos bipolares mostram-se, via de regra, eficientes.


Em relação ao sentido Anil-Angelim, não haverá problemas. o acesso será feito pela alça anterior a entrada do Shopping Rio Anil, com convergência à Av. Jerônimo de Albuquerque através da Av. Um, via adjacente ao supermercado Matheus. 

Portanto, através de deslocamento de fluxos desonera-se a utilização da via principal, servindo o tempo suficiente para a construção da solução definitiva. Todos os acessos perpendiculares ficariam dessa maneira:


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Solução emergencial Lourenço Vieira da Silva

Esta é outra solução emergencial para uso de polo bipolar em avenidas de alto fluxo. Trata-se da Entrada da  Av. Lourenço Vieira da Silva. Nesse caso não há nenhum problema em utilizar as ruas como alças, pois as quatro estão presentes nas quadras adjacentes.